Adultos no Espectro: Visibilidade, Desafios e Direitos Reais
Muitos adultos autistas foram invisibilizados por anos, especialmente:
Pessoas com autismo nível 1 (anteriormente chamado de “leve” ou “asperger“).
Mulheres, que camuflam socialmente (masking) e sofrem com subdiagnóstico.
Pessoas que cresceram em contextos onde não se falava sobre neurodiversidade.
🔎 O diagnóstico tardio traz alívio para muitos, pois:
Explica dificuldades e sensações desde a infância.
Permite acesso a direitos.
Abre espaço para autoconhecimento e cuidado.
💬 “Pensei que eu era preguiçosa, estranha, antissocial. Hoje sei que sou autista e mereço respeito.”
— Relato real de uma mulher diagnosticada aos 34 anos.
Empregabilidade: desafios que ninguém vê
No Brasil, a Lei de Cotas (Lei nº 8.213/91) prevê a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, e pessoas com TEA têm direito a essa inclusão.
No entanto, a realidade é dura:
Empresas ainda têm preconceito ou desinformação.
Há falta de adaptação no ambiente de trabalho.
Muitos adultos autistas acabam em subempregos ou sem oportunidades.
🏠 Vida autônoma e autocuidado
A vida adulta traz o desafio da autonomia, e muitos autistas:
Precisam de suporte para organização, finanças ou moradia.
Têm hipersensibilidades que dificultam tarefas básicas.
Sofrem com ansiedade e burnout constantes.